segunda-feira, 25 de março de 2013

O PATRIOTA



 SINOPSE
Benjamin Martin (Mel Gibson) o herói de um violento conflito. Desde o término da guerra ele renunciou a luta, vivendo em paz com sua família. Quando os ingleses levam a guerra da independência americana para dentro de sua casa, Benjamin não vê outra saída a não ser pegar nas armas novamente, desta vez acompanhado por seu filho idealista (Heath Ledger), e liderar uma brava rebelião em uma batalha contra o implacável e equipado exército britânico. Neste processo ele descobre que o único meio de proteger sua família lutando pela liberdade da jovem nação.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Revolução Industrial



Revolução Industrial
Revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessa revolução foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas.

Até o final do século XVIII a maioria da população européia vivia no campo e produzia o que consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo produtivo.

Apesar de a produção ser predominantemente artesanal, países como a França e a Inglaterra, possuíam manufaturas. As manufaturas eram grandes oficinas onde diversos artesãos realizavam as tarefas manualmente, entretanto subordinados ao proprietário da manufatura.

A Inglaterra foi precursora na Revolução Industrial devido a diversos fatores, entre eles: possuir uma rica burguesia, o fato do país possuir a mais importante zona de livre comércio da Europa, o êxodo rural e a localização privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados ultramarinos.

Como muitos empresários ambicionavam lucrar mais, o operário era explorado sendo forçado a trabalhar até 15 horas por dia em troca de um salário baixo. Além disso, mulheres e crianças também eram obrigadas a trabalhar para sustentarem suas famílias.

Diante disso, alguns trabalhadores se revoltaram com as péssimas condições de trabalho oferecidas, e começaram a sabotar as máquinas, ficando conhecidos como “os quebradores de máquinas“. Outros movimentos também surgiram nessa época com o objetivo de defender o trabalhador.
O trabalhador em razão deste processo perdeu o conhecimento de todo a técnica de fabricação passando a executar apenas uma etapa.
A Primeira etapa da Revolução Industrial
Entre 1760 a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada, primeiramente, à Inglaterra. Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico. Nessa época o aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a continuação da Revolução.

A Segunda Etapa da Revolução Industrial
A segunda etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, ao contrário da primeira fase, países como Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram. O emprego do aço, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos foram as principais inovações desse período.
A Terceira Etapa da Revolução Industrial
Alguns historiadores têm considerado os avanços tecnológicos do século XX e XXI como a terceira etapa da Revolução Industrial. O computador, o fax, a engenharia genética, o celular seriam algumas das inovações dessa época.

segunda-feira, 11 de março de 2013

CICLO DO OURO

Por Tiago Soriano

ciclo do ouro ocorreu no final do século XVII, época em que as exportações do açúcar nordestino diminuíram. Essa diminuição na exportação do açúcar brasileiro se deu ao fato de os holandeses terem iniciado a produção deste produto em suas colônias da América Central.
cicloCom esta queda na produção açucareira, os colonos portugueses se viram obrigados a buscarem novos meios de obterem riqueza do solo de sua colônia, de modo que pudesse reverter tal patrimônio à Coroa Portuguesa, e foi justamente neste momento em que foram descobertas as primeirasminas de ouro no Brasil, mais especificamente nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
Então, com a exploração do ouro, esta atividade tornou-se a mais lucrativa no período colonial, e a capital da colônia, que até então se localizava em Salvador, mudou-se para o Rio de Janeiro, sob ordens do governo português, como meio de estratégia de aproximar a capital às regiões auríferas.
Porém, a Coroa Portuguesa cobrava altos impostos sobre o minério extraído, sendo tais impostos recolhidos pelas Casas de Fundição– órgão responsável pelo arrecadamento das taxas, e onde também o ouro era transformado em barras.
Os principais impostos eram:
  • Quinto – 20% de toda a produção do ouro pertenceriam ao rei português;
  • Derrama – a colônia deveria arrecadar uma quota de aproximadamente 1.500 kg de ouro por ano, e caso, essa quota não fosse atingida, penhoravam-se os bens de mineradores;
  • Capitação – imposto pago por cabeça, ou seja, para cada escravo que trabalhava nas minas era cobrado imposto sobre eles.
Essas cobranças de impostos, taxas, punições e o abuso de poder político português sobre o povo nativo, gerou enormes conflitos contra os colonos, culminando, desta forma, em diversas revoltas sociais. Entre elas, a mais importante foi, sem dúvida, aInconfidência Mineira, ocorrida em 1789 e liderada por Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes.
O período do ciclo do ouro durou aproximadamente até o ano de 1785, época em que sucedeu a Revolução Industrial, na Inglaterra.
Fontes:
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u7.jhtm
http://www.receita.fazenda.gov.br/Memoria/administracao/reparticoes/colonia/casadefundicao.asp
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_do_ouro

CONJURAÇÃO BAIANA

Por Antonio Gasparetto Junior

Desde a mudança da capital de Salvador para Rio de Janeiro, a Bahia perdeu seu papel de destaque na participação histórica e política do Brasil. Os baianos sofriam cada vez mais com uma situação secundária que lhes era imposta pela coroa portuguesa, encaravam grande aumento do preço das mercadorias e produtos essenciais, gerando escassez de alimentos. Ameaçados com a situação, os habitantes da Bahia saqueavam açougues e mercearias em busca de carnes e alimentos.
conjuracao baianaDiante do quadro grave em que viviam, um grupo de intelectuais, influenciados pelo exemplo do que acontecera nas Treze Colônias Inglesas, no Haiti, e por ideologias iluministas e republicanas, começou a propagar as idéias emancipacionistas. Esses intelectuais, quase em sua totalidade, eram provenientes da Loja Maçônica Cavaleiros da Luz.
O principal líder da Conjuração Baiana, também chamada Revolta dos Alfaiates, foi Cipriano Barata. O movimento se caracterizou por ser o mais amplo e democrático que existiu no Brasil colonial, junto com Cipriano estavam pessoas dos mais diversos setores sociais, com a participação inclusive de mulheres negras.
O projeto emancipacionista da Conjuração pregava uma sociedade democrática e igualitária. Defendiam a diminuição dos impostos, aproclamação da República, a abertura dos portos, o fim do preconceito e o aumento salarial. No decorrer do mês de agosto de 1798, os líderes do movimento começaram a pregar e espalhar panfletos pelas vilas e porta das igrejas. A movimentação tomava as ruas e incendiava as pessoas com as radicais propostas apresentadas contra a coroa. Não tardou muito para que a metrópole ordenasse o esmagamento da revolta, fazendo com que muitos fossem presos logo em seguida. Assim como naInconfidência Mineira, centenas de pessoas foram denunciadas por aqueles que já haviam sido detidos.
A punição da coroa portuguesa foi rígida, ordenou que alguns envolvidos fossem enforcados e esquartejados para que seus restos, espalhados pela Bahia, servissem de exemplo. Os quatro que sofreram a pena capital, no dia 8 de novembro de 1799, foram:Lucas Dantas do Amorim Torres (soldado), Manuel Faustino dos Santos Lira (aprendiz de alfaiate), Luís Gonzaga das Virgens(soldado) João de Deus Nascimento (mestre alfaiate).
Os demais envolvidos sofreram punições diferenciadas. Cipriano Barata foi preso no dia 19 de setembro de 1798, mas foi julgado, absolvido e então liberto em janeiro de 1800. Todos os outros que eram membros da Loja Maçônica Cavaleiros da Luz foram também absolvidos. Enquanto os revoltosos pregavam uma sociedade mais democrática e igualitária, a coroa deixou claro através do julgamento o quanto se mantinha conservadora. Todos os punidos com pena de morte ocupavam uma posição social e econômica pouco significativa ou mesmo eram de origem racial indesejada. Já os absolvidos eram privilegiados por condições sócio-econômicas de destaque na sociedade.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conjuração_baiana
http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo02/conj_baiana.html
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=257
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u8.jhtm
http://www.mundoeducacao.com.br/historiadobrasil/a-conjuracao-baiana.htm
http://www.infopedia.pt/$conjuracao-baiana

Movimentos nativistas e de libertação – Inconfidência Mineira – 1789 – Vila Rica



Leitura da sentença dos inconfidentes, por Leopoldino Faria.

A Inconfidência Mineira, ou Conjuração Mineira, foi uma tentativa de revolta abortada pelo governo em 1789, em pleno ciclo do ouro, na então capitania de Minas Gerais, no Brasil, contra, entre outros motivos, a execução da derrama e o domínio português.
Foi um dos mais importantes movimentos sociais da História do Brasil. Significou a luta do povo brasileiro pela liberdade, contra a opressão do governo português no período colonial.
No final do século XVIII, o Brasil ainda era colônia de Portugal e sofria com os abusos políticos e com a cobrança de altas taxas e impostos. Além disso, a metrópole havia decretado uma série de leis que prejudicavam o desenvolvimento industrial e comercial do Brasil. No ano de 1785, por exemplo, Portugal decretou uma lei que proibia o funcionamento de indústrias fabris em território brasileiro.

 

Causas

Neste  período, era grande a extração de ouro, principalmente na região de Minas Gerais. Os brasileiros que encontravam ouro deviam pagar o quinto, ou seja, vinte por cento de todo ouro encontrado acabava nos cofres portugueses. Aqueles que eram pegos com ouro “ilegal” (sem  ter pagado o imposto”) sofria duras penas, podendo até ser degredado (enviado a força para o território africano).
Com a grande exploração, o ouro começou a diminuir nas minas. Mesmo assim as autoridades portuguesas não diminuíam as cobranças. Nesta época, Portugal criou a Derrama. Esta funcionava da seguinte forma: cada região de exploração de ouro deveria pagar 100 arrobas de ouro (1500 quilos) por ano para a metrópole. Quando a região não conseguia cumprir estas exigências, soldados da coroa entravam nas casas das famílias para retirarem os pertences até completar o valor devido.
Todas estas atitudes foram provocando uma insatisfação muito grande no povo e, principalmente, nos fazendeiros rurais e donos de minas que queriam pagar menos impostos e ter mais participação na vida política do país. Alguns membros da elite brasileira (intelectuais, fazendeiros, militares e donos de minas), influenciados pela idéias de liberdade que vinham do iluminismo europeu, começaram a se reunir para buscar uma solução definitiva para o problema: a conquista da independência do Brasil.

Os Inconfidentes 



Tiradentes: líder da Inconfidência Mineira
O grupo, liderado pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier, conhecido por Tiradentes (saiba mais sobre ele) era formado pelos poetas Tomas Antonio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa, o dono de mina Inácio de Alvarenga, o padre Rolim, entre outros representantes da elite mineira. A ideia do grupo era conquistar a liberdade definitiva e implantar o sistema de governo republicano em nosso país. Sobre a questão da escravidão, o grupo não possuía uma posição definida. Estes inconfidentes chegaram a definir até mesmo uma nova bandeira para o Brasil. Ela seria composta por um triangulo vermelho num fundo branco, com a inscrição em latim : Libertas Quae Sera Tamen (Liberdade ainda que Tardia).

Conseqüências

A Inconfidência Mineira transformou-se em símbolo máximo de resistência para os mineiros, a exemplo da Guerra dos Farrapos para os gaúchos, e da Revolução Constitucionalista de 1932 para os paulistas. A Bandeira idealizada pelos inconfidentes foi adotada pelo estado de Minas Gerais.

Curiosidades

  • Na primeira noite em que a cabeça de Tiradentes foi exposta em Vila Rica, foi furtada, sendo o seu paradeiro desconhecido até aos nossos dias.
  • Tratando-se de uma condenação por inconfidência (traição à Coroa), os sinos das igrejas não poderiam tocar quando da execução. Afirma a lenda que, mesmo assim, no momento do enforcamento, o sino da igreja local soou cinco badaladas.
  • A casa de Tiradentes foi arrasada, o seu local foi salgado para que mais nada ali nascesse, e as autoridades declararam infames todos os seus descendentes.
  • Tiradentes jamais teve barba e cabelos grandes. Como alferes, o máximo permitido pelo Exército Português seria um discreto bigode. Durante o tempo que passou na prisão, Tiradentes, assim como todos os presos, tinha periodicamente os cabelos e a barba aparados, para evitar a proliferação de piolhos, e, durante a execução estava careca com a barba feita, pois o cabelo e a barba poderiam interferir na ação da corda.